ressoam escondidas na perversidade da consciência
ajudando a trocar, com sobredoses de realidade,
os anseios por báguas ajenlhoadas ante a supervivência.
Um meigalho engana à brúxula inocente
que se laia das penas que só intui
tentando evitar que o tempo traia a nostalgia
mentres voa coa bolboreta de ilusa estabilidade.
Anoitece nas ruas dos sonhos tingidas de triste incertidume
e só se iluminam com bandeiras envoltas em chamas
e revoltas mortas pola ausência de reaccionários;
entom é a praga de desolaçom quem peta em cada porta.
A impotência agasalha sempre com um calafrio traidor
encarregado de advertir á insolente ilusom
do delito no que está humildemente incorrendo
e que é o caminho cara o império da tolémia.
Um segredo macabro funde aos seus guardiáns
no abismo mais escuro debuxado polo temor
e sempre aparece de esguelho em cada movimento
lembrando a desesperaccedil;om que domina a alma.
Todo isto é o caos que armoniça com o espÃrito
quando o conhecido morre num acto de crueldade
dando passo á dor que queima ao saber
que já secou a semente nunca plantada.